terça-feira, 27 de setembro de 2011

Actualização das datas dos próximos eventos de Plantas medicinais

Quinta-feira dia 29 às 18h lançamento oficial da agenda 2012 sobre plantas medicinais e abelhas .

Sexta-feira dia 30 das 18 às 20,30 workshop na Biosábio em Oeiras www.biosabio.pt/

Sábado dia 1 de Outubro das 14 ás 18h workshop em Leiria no CIA (centro de intrepretação ambiental)

15 e 16 de Outubro das 10 às 13,30 workshop na Fundação Oriente www.foriente.pt

Dia 15 de Outubro das 15 ás 18 em Cascais na Quinta do Vilar www.quintadovillar.blogspot.com/

Dia 7 de Outubro Oliveira de Azeméis, encontro Bandeira azul www.abae.pt/programa/EE/info_inscricao.php

Dia 30 de Outubro das 14 às 18,30 na quinta dos sete nomes em Colares www.quinta7nomes.com/

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

ADPM Curso Plantas aromáticas e medicinais










A Associação de defesa do património de Mértola está de parabéns mais uma vez por ter levado a cabo o quinto curso de plantas aromáticas e medicinais na Aldeia da Amendoeira da Serra.
Amendoeiras não vi nenhumas, mas sobreiros e o
liveiras muitas.
Este ano introduziram alguns módulos novos e absolutamente relevantes que foi uma introdução à PERMACULTURA e à BIODINÂMICA. Convidaram o Luís Alves do Cantinho das aromáticas www.cantinhodasaromaticas.pt e a Pushka médica e massagista Ayurvédica que nos deu uma breve introdução à filosofia Ayurvédica e também umas excelentes massagens.
Houve destilação de óleos essenciais, tinturaria com plantas, passeios ao pulo do lobo e à herdade de vale covo www.herdade-valecovo.com e uma boa dinâmica de grupo, já que eram 15 pessoas a conviver no mesmo espaço durante 5 dias sem poder sair dali.



domingo, 11 de setembro de 2011

Diário do meu jardim















Entre chuva e orvalho o outono vai-se instalando no jardim. Há 3 dias atrás um forte orvalho acordou aranhas e caracóis que se puseram a trabalhar, deixando vestígios de veras artísticos, especialmente as aranhas, que me barram os caminhos entre canteiros, e incansáveis, fazem pontes entre folhas de consolda tecem estradas entre chagas e onagras baloiçam-se entre folhas de alecrim ou criam autênticos labirintos, emaranhados, à volta do que resta do hipericão.
A lagarta continua a crescer embriagada de funcho que parece satisfazê-la plenamente, pois continua a engordar de dia para dia, sem sair do mesmo sítio.
As Flores de solidago (vara d´ouro) crescem também sem parar, devem ter já 3 metros.De todos os solidagos que tenho visitado pelos jardins botânicos do mundo nunca vi nenhuns tão altos.
As gotas de orvalho nas folhas de maracujá e na redondeza das maçãs continua a maravilhar-me.
O jardim é uma festa de formas, texturas e cores que no outono se acentua e se enfeita com pérolas que cintilam e nos iluminam os dias e afastam as tristezas.
Oh! tristes dos que tem de viver sem jardins para lhes alegrar os dias e reconfortar a alma.
Ficam com as fotos que aqui partilho, na esperança de fazer nascer apetites de plantas e despertar vontades de criar o vosso próprio jardim ou pelo menos de procurarem a sua companhia mais regularmente.

domingo, 4 de setembro de 2011

AGOSTO E SETEMBRO, O JARDIM A PULSAR DE VIDA!!!











Agosto choveu e eu fiquei contente com o cheiro a terra molhada, pérolas cintilantes envolvendo onagras, capuchinhas ou hibiscos
Passeio-me pelo jardim, apontando com a lente da câmara tudo o que brilhe e esteja supenso, tento captar aquele momento em que uma gota deixa de o ser. Não respiro e reparo que há uma pequena borboleta aspirando ser aranha, um fino fio prateado parece fazer uma ponte onde a borboleta se irá metamorfosear em aranha, quem sabe...
Hoje já em setembro volto a entrar no quadrado frondoso, intenso de formas e surpresas incontáveis, aproximo-mo para fotografar a luz incidindo nos estames roxos de um arbusto cujo nome não me lembro e um cheiro intenso a funcho obriga-me a voltar a cabeça para descobrir nele uma lagarta serena, decidida a ficar por ali na engorda, vou acompanhar o seu crescimento, hoje mede 1cm. Saio deste quadrado cada dia mais selvagem e de raspão roço no arbusto de lúcia-lima e como por magia um perfume a limão esvoaça no ar como uma borboleta perfumada e invisível e por ali fica viajando na brisa da tarde e acariciando-me os sentidos e a pele num arrepio duradouro a prazeiroso.
A macieira que me seduz quando a comtemplo da janela da cozinha presenteou-me com um inédito cacho de maçãs que por vezes se ilumina e brilha com pérolas de chuva.