terça-feira, 21 de julho de 2020

Não Há ervas daninhas.#naohaervasdaninhas Exposição em Lisboa. Jardins Abertos. Lisboa Green capital 2020. Artigo na Wilder

 https://www.wilder.pt/divirta-se/jardins-abertos-quinze-ervas-daninhas-invadem-as-ruas-de-lisboa

 Fotos do Nuno Antunes e textos de Fernanda Botelho a pavonear-se por Lisboa inteira levando a mensagem que não há ervas daninhas e as plantas não são alvo a abater.

 
As ervas da beira dos caminhos têm má fama, a maioria das pessoas não gosta delas, chamam-lhes com desdém ervas daninhas, infestantes ou invasoras sem terem a mínima ideia de que essas plantas têm identidade, têm um nome botânico, uma espécie, um género e uma família a que pertencem tal como nós humanos.


Foto Nuno Antunes Aveia brava



Erva-de-são-roberto Foto Nuno Antunes
 
Muitas dessas plantas para além de serem exuberantemente bonitas e poderem sem intervenção de jardineiros associarem-se em bonitos espaços espontâneos constituindo autênticos jardins naturais., servem de alimento e de refúgio a uma grande variedade de insetos polinizadores, pássaros, répteis, anfíbios e toda uma cadeia de biodiversidade onde nós também estamos incluídos.

Ervilhaca Foto Nuno Antunes

Madressilva Foto Nuno Antunes
 
Estas plantas que servem também, muitas vezes para prevenir erosão de solos e consequentemente  contribuir na prevenção de cheias, melhorar a sua qualidade e estrutura no caso, por exemplo  dos cardos,  dos dentes-de-leão ou  das chicórias com as suas raízes profundas que contribuem para descompactar terrenos mais secos e argilosos. Os trevos  de bonitas flores redondas ou ovaladas de cores brancas e perfumadas ou cor-de-rosa alilazado ou até vermelhos são  usados como plantas forrageiras e azotantes muito recomendadas quando as terras estão em pousio e se faz a rotação de culturas, prática sustentável e comum em agricultura biológica que é o mesmo que dizer em agricultura consciente e respeitadora da vida 

Malva.Foto Nuno Antunes