segunda-feira, 13 de novembro de 2017

PROPRIEDADES MEDICINAIS E UTILIZAÇÕES CULINÁRIAS E TERAPÊUTICAS DA ABÓBORA NA RTPA 1 NA PRÓXIMA QUARTA-FEIRA DIA 15



A abóbora é originária das Américas, onde era já consumida 6000 anos antes da nossa era, tendo sido importada para a Europa no séc.XVI.
Quando os primeiros colonos chegaram à América, observaram que os índios plantavam as abóboras junto ao milho e que as utilizavam não só na culinária, mas também para fins medicinais. A abóbora era para muitas tribos um verdadeiro objeto de culto.

Os gregos e os latinos usavam-na devido às suas propriedades refrescantes.

Os habitantes da Anatólia, ucranianos, e habitantes da Transilvânia, não sofrem de qualquer problema de próstata, acredita-se que isso possa ser devido à utilização de pevides de abóbora na sua dieta diária.


Estudos realizados na Polónia comprovaram que as sementes e polpa de abóbora de Inverno de cor laranja forte, contêm substâncias inibidoras do cancro. Todos os frutos e vegetais cor de laranja contêm beta caroteno que é uma substância inibidora das células cancerígenas.

Componentes e propriedades:
Contém vitamina A, (B9 (ácido fólico), as pevides são muito ricas em zinco, proteínas, hidrato de carbono, magnésio, cálcio, fósforo, ferro, potássio, cobre e fibras, sendo portanto muito equilibradas, nutritivas e energizantes.

A abóbora é um alimento muito útil nas doenças de estômago e intestinos, tem propriedades laxativas e emolientes. Devido ao alto teor em zinco, melhora o funcionamento das glândulas da próstata e próstata inflamada.

Actua sobre o pâncreas, estimulando a secreção de insulina.


A polpa pode ser utilizada como cataplasma em queimaduras.

É diurética, sedativa, refrescante, emoliente, ajudando a limpar o organismo, impedindo assim as fermentações pútridas.

As sementes têm uma forte ação, não irritante nem tóxica muito eficaz no combate  aos parasitas intestinais .


Existem estudos que provam que a abóbora ajuda o bom funcionamento dos rins e glândulas supra-renais

.

Acalma os tecidos irritados do aparelho digestivo.

Aumenta a produção de leite materno


Na culinária:
As flores abertas são comestíveis e decorativas, servem para perfumar sopas, podem comer-se recheadas com carne e legumes ou ainda salteadas ou fritas com farinha e ovo.
O pão de abóbora é também muito apreciado em vários países.

Pode fazer ainda crepes de abóbora, juntando abóbora cozida à massa, tendo o cuidado de escorrer bem a água da abóbora.

A abóbora-menina que é uma abóbora de Inverno fica óptima em pratos de suflês e em sopa.

Com as sementes frescas pode fazer uma bebida vegetal juntando água e triturando tudo. De seguida côa-se, descartando a polpa. Obtém-se assim um leite vegetal ao qual pode juntar uma casca de laranja ou limão e um pau de canela, leve ao lume a aquecer em lume brando, sem deixar ferver durante 5 minutos. Use para acompanhar a refeição.

Na cosmética:
As sementes de abóbora são muito úteis no combate a acne devido à alta percentagem de zinco que permite que a vitamina A armazenada no fígado, seja libertada para o sangue, esta vitamina é excelente para a pele.



Agenda da autoria de Fernanda Botelho já disponível!! | Portal do Jardim.com

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DEMAIN, THE FILM THAT EVERYBODY SHOULD WATCH. FULL OF INSPIRING PEOPLE AND INSPIRING PROJECTS

https://www.youtube.com/user/demainlefilm

quinta-feira, 9 de novembro de 2017

Caminhar por Sintra na descoberta de plantas que a escassa chuva já fez brotar entre caminhos e muros velhos, em troncos de árvores adormecidos ou na beira de ribeirinhos saltitantes. Cascatas ainda não há, a não ser que chova mais esta semana e na próxima. Oxalá.


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Passear pelos caminhos secretos de Sintra entre muros altos e cores a anunciar o outono é sempre uma carícia para a alma e um lugar onde o olhar repousa e respira.
Sintra inspira e nós inspiramos com ela, inspiramos e expiramos, respiramos fundo o perfume de tanto verde.
Sentimos que algo em nós chegou a casa e sabe bem. Conforta-nos.
Sintra é muito mais que um emaranhado de castelos e palácios bonitos.
Sintra é árvores e ervas silvestres á espera de serem descobertas e admiradas e homenageadas.
É isso que iremos fazer no dia 19, domingo de manhã em busca do que a escassa chuva terá feito crescer nos muros e caminhos desta terra encantada.










Nós somos natureza | Satish Kumar | TEDxSaoPaulo The urgent need to realize that we are not separated from nature. We are nature.

Herdade do Freixo-do-meio Festa de Outono

Este é um projeto que acarinho desde o seu ínicio.
Tenho acompanhado as suas metamorfoses com muito interesse.
Tem crescido sempre no bom sentido, na direção da partilha social, do desenvolvimento sustentável e acolhido em si muitos outros projetos de permacultura, plantas medicinais e muitos outros.



https://www.herdadedofreixodomeio.pt/

quarta-feira, 8 de novembro de 2017

Aniversário de Francisco Varatojo celebrado com dia aberto no IMP Instituto Macróbiotico de Portugal, dia 13 de novembro

https://www.youtube.com/watch?v=d-TDje3VrdY&utm_source=Newsletter+IMP&utm_campaign=4ec947e6c4

https://www.youtube.com/watch?v=nFg8kCj8Z3o

Estarei por lá com muito gosto até porque vou lá dar um workshop no último domingo do mês.
Gosto muito desta família e de tudo o que têm feito em prol de uma consciência alimentar e de um modo de vida mais sintonizado com a natureza.


Aqui estou eu no festival ZIMP

terça-feira, 7 de novembro de 2017

Plantas medicinais e ervas silvestres comestíveis dia 11 em Melides e dia 12 em Torres Vedras

Será que já vamos encontrar urtigas? e violetas e pilriteiros, medronheiros e outros segredos de outono a caminhar para o inverno.
Caminharemos na praia em busca de novidades botânicas e medicinais, isto dia 11,na praia da Aberta Nova.
Dia 12 caminharemos na quinta, colheremos nozes e provaremos chá das suas folhas.
Iremos à descoberta daquilo que temos no armário da cozinha que se poderá revelar uma autêntica farmácia, limão, sal, bicabornato de sódio, alho, cebola, etc.
Junte-se a nós para um fim-de-semana entre plantas e pessoas simpáticas e boa comida claro está.




Chagas ou capuchinhas Tropaeolum majus

Chagas ou capuchinhas Tropaeolum majus. Usam-se as flores, folhas e sementes para fins culinários e terapêuticos.

Colhendo capuchinhas na quinta do Arneiro

Medronho Arbutus unedo. Os seus usos vão muito para além da aguardente.

Romã Punica granatum . Usam-se os frutos com propriedades antioxidantes e a casca como purgante


Violeta, Viola odorata. Flor e folha comestíveis

Pilriteiro, Crataegus monogyna. Comem-se as bagas e usam-se flores, folhas e frutos para tratar problemas cardíacos

segunda-feira, 6 de novembro de 2017

Conhece a planta do cacau? Encontrei-o nos mercados de rua brasileiros.

Cacau Theobroma cacau

De onde vem afinal o chocolate?
O cacaueiro é uma árvore de pequeno porte (até 6 metros de altura), copa globosa e baixa.
Folhas simples, coriáceas, de 12 a 24 cm de comprimento.. Flores inseridas no tronco e nos ramos principais na axila das folhas caducas.. Nativa das florestas tropicais  das Américas Central e do Sul, incluindo a Amazônia brasileira.
No Brasil é cultivada principalmente na Rôndonia e na Baía.
Com a sua polpa fresca preparam-se  bebidas, sumos e gelados.A partir das sementes obtém-se o cacau.

Cacau Theobroma cacau

As primeiras evidências do consumo de cacau datam de milhares de anos..
Cristovão Colombo descobriu o cacau na sua viagem ao Continente Americano em 1492.
O cacau é rico em teobromina, um composto responsável por estimular a produção de serotonina no cérebro, é também diurético, vasodilatadora e estimulante.
Contém vitaminas do grupo B, flavonóides e gorduras.

domingo, 5 de novembro de 2017

Plantas do Brasil que me fascinam e que tive o privilégio de encontrar ao vivo. Quer saber mais sobre o colorau do Brasil?

Já ouviu falar do colorau brasileiro? Tive o prazer de encontrar esta árvore de pequeno porte mas de flores e cápsulas das sementes lindíssimas. Também é conhecida por vários outros nomes tais como açafrão, açafroa-da-bahia, anoto, colorau,uru-uva, açafroa-indígena.

Bixa orellana Urucu

 Desde os tempos mais remotos que os povos indígenos do Brasil usam o pigmente das sementes de urucu para , como ornamento mas também como proteção contra insetos e queimaduras solares. No nordeste do Brasil é usada como corante de alimentos.

Bixa orellana Urucu

Na primeira expedição ao Brasil em 1500, em carta encaminhada à coroa portuguesa, já eram feitas referências às pinturas feitas com urucum pelos indígenas da costa da Bahia.
As sementes são referidas na literatura etnofarmacológica como medicação para tratar problemas de estômago, anti diarreica, antipirética, tónica do aparelho gastrointestinal, tratamento de gripes e constipações. Era usado na forma de chá ou macerado em água fria ou ainda em xarope para aliviar faringites e bronquites.....(In Lorenzi, Harri e Matos Abreu, F. J. Plantas Medicinais do Brasil Nativas e Exóticas)

Bixa orellana Urucu

quinta-feira, 2 de novembro de 2017

Workshop de plantas medicinais, raízes e sementes outonais.

Este vai ser um workshop muito prático onde iremos desenterrar algumas raízes e colher algumas sementes como por exemplo de amaranto ou de funcho, raízes de onagra, chicória ou dente-de-leão.

Aproveitando o entusiasmo da minha recente viagem ao Brasil partilharei convosco alguns dos tesourinhos botânicos trazidos do outro lado do Atlântico.


Falaremos do outono, comeremos castanhas, nozes, romãs, marmelos e outras iguarias outonais.

Descobriremos a versatilidade do uso das sementes e das raízes na nossa alimentação e nos tratamentos caseiros.
Ficarão a saber que com as sementes de amor-de-hortelão (Galium aparine) pode fabricar-se uma bebida tostada com saber a café?

As raízes das urtigas como são e para servem? Vamos lá desenterrar uma e descobrir.





Desenho de Sara Simões de um ramo de castanheiro


Levaremos para casa, para além do conhecimento e da vontade de nos aventurarmos no uso de novas plantas, algumas sementes e estacas dessas mesmas plantas para que as possam multiplicar e germinar nos vossos quintais ou varandas.

Desenho de Elizabete Henriques no nosso livro "O meu primeiro herbário de plantas medicinais" .

Desenho de Elizabete Henriques no nosso livro "O meu primeiro herbário de plantas medicinais" . 

Desenho de Elizabete Henriques no nosso livro "O meu primeiro herbário de plantas medicinais" .


Desenho de Elizabete Henriques no nosso livro "O meu primeiro herbário de plantas medicinais" .