quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

Datas dos próximos cursos de plantas medicinais e aromáticas



2 de fevereiro Agrobio Quinta da Piedade Póvoa de Santa Iria------esgotado
10 de fevereiro Passeio de reconhecimento de plantas medicinais em Sintra
16 de fevereiro Fundação Oriente Lisboa esgotado 
17 de fevereiro das 10 às 13 quinta dos 7 nomes Banzão/Sintra
17  de fevereiro, passeio e reconhecimento de plantas medicinais Cabo da Roca/Sintra das 15 às 18
23 de fevereiro Alcobaça Green Cork

1 de março   Mediterranean garden society

1 to 3 March - The Hapimag Albufeira Resort, Algarve
MGS Spring Conference ‘Friends and Foes in the Mediterranean Garden’
All are invited to join us at our second spring gathering. We shall be looking at alien invasive plants and plants from other mediterranean-climate zones, and shall be highlighting the global contribution of the vast wealth of plants available to us from the mediterranean flora. The aim is to make us think before we plant. 

3 de março  Associação Almargem Loulé





terça-feira, 29 de janeiro de 2013

Sol de inverno com oxalis

E enquanto o mês de janeiro vai chegando ao fim e a incandescência do amarelo-limão das oxalis vão iluminando os dias que se esticam pouco a pouco, eu vou imaginando no ar e na terra que a primavera está quase a chegar, que vem sorrateira, toda vestida de camomilas e calêndulas silvestres,  flores de malvas e borragens, papoilas e madressilvas.
Sai para fotografar as oxalis mais conhecidas por azedas, de sabor ácido que as crianças conhecem como azedas e que são um trevo e apresentam algum interesse como planta silvestre comestível, que deve ser usada com moderação devido ao ácido oxálico que a compõe.
A Oxalis pes-caprae L.ou azeda pertence à família das Oxalidaceas, é uma infestante, oriunda da África do sul mas tem pólen para as abelhas durante o Inverno, eu bem as ouvi zumbir enquanto as fotografava. 


Para mim representam dias de sol no meio do inverno e vou inclui-las na minha agenda 2014 sobre plantas silvestres comestíveis. 

segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

Seminário ECO-ESCOLAS


Enquanto conduzia para norte, debaixo de chuva, de Sintra para  Águeda, na quinta.feira, apenas cinco dias depois do grande temporal que destruiu  parte do património que me é mais querido: as minhas grandes irmãs ÁRVORES. Fui entristecendo enquanto o cenário de beira de estrada desfilava perante o meu olhar incrédulo.
Foi como deixar de acreditar no pai natal, perceber que afinal as árvores não morrem de pé.
Gigantes prostrados e indefesos, desenraizados, imóveis, consumidos pelo peso de um silêncio escuro e tristonho, de quem sabe, que ao seu redor várias outras espécies arbóreas foram também fustigadas pela fúria impiedosa do vento. Caladas para sempre, largadas abruptamente a um novo ciclo que será terra, musgo, fogo, fumo ou água, quem sabe... Árvores não serão nunca mais. Ou talvez sim, talvez tenham deixado descendência. Pousadas, aguardando nova vida as sementes esperam o tempo certo para recomeçarem um novo ciclo de 300, 400 ou 500 anos.
O certo é que por muito que racionalmente entenda os ciclos da vida, ver tanta árvore monumental derrubada no chão,  aperta o coração e, no meu caso, confrontou-me com a realidade vulnerável, frágil e efémera de todas as raízes incluindo as minhas.

No parque de Alta Vila em Águeda, tapetes de musgos, aconchegam as árvores como se fossem mortalhas delicadas e macias num adeus estranhamente horizontal.


















quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

Um jardim para cuidar: Quer ganhar uma assinatura anual da Revista Jardin...

Um jardim para cuidar: Quer ganhar uma assinatura anual da Revista Jardin...: Queridos amigos, Tal como vos tinha dito anteriormente durante o mês de Março vou dirigir a Revista Jardins, fiquei muito contente com o ...


E eu que sendo colaboradora assídua desta revista não soube de nada.
o meu artigo de fevereiro é sobre a alfavaca-de-cobra (Parietaria sp)
Aqui fica um pequeno extrato e uma imagem.
O próximo será sobre os conchelos ou umbigos-de-Vénus (Umbilicus rupestris)


Constituintes e propriedades da Alfavaca ou Parietária

Muito rica em enxofre, nitrato de potássio, cálcio, pigmentos flavónicos, mucilagem e taninos.
Utiliza-se internamente em forma de infusão ou tisana para tratar infeções das vias urinárias, nefrites, pedra nos rins e na bexiga, acalmando a dor na passagem da urina e fortalecendo todo o aparelho urinário. É diurética e tem uma ação suavizante nos tecidos, alivia edemas e ajuda em casos de retenção de líquidos.
Muito eficaz em uso externo e interno no tratamento de hemorroidas.
Usa-se ainda para tratar infeções de Herpes zoster e estão a ser realizados estudos sobre a sua utilização no tratamento de outras doenças virais incluindo a sida dos gatos....