terça-feira, 12 de agosto de 2014

Agenda 2015 "Hortas e jardins medicinais" Passatempo

Nas afinações finais, a minha agenda 2015 "Hortas e jardins medicinais" promete ter a capa mais bonita dos últimos seis anos.

Espreitam lá e não me venham dizer que estas papoilas estão muito clarinhas, pois não são papoilas, e a primeira pessoa a adivinhar o que são, ganhará uma agenda autografada.


 SINOPSE DA AGENDA 2015



Cada vez mais, as pessoas procuram refugiar-se entre plantas, o verde apazigua-nos a alma. Os jardins convidam à quietude e à contemplação. Cultivar uma horta, quer seja numa varanda, num terraço, num canteiro público ou no nosso próprio quintal tem ganho cada vez mais adeptos.
Foi nesse sentido que escolhi as 53 plantas que constam desta agenda. Quase todas são plantas do meu quintal, muitas são hortícolas como as couves, os rabanetes, beterraba, batata-doce, feijão, fava, cenoura, etc. com conselhos sobre cultivo, consociações, utilizações terapêuticas e culinárias. Inclui como não podia deixar de ser as aromáticas como o hissopo, a manjerona, o manjericão e até especiarias como a curcuma e o piripiri.
Algumas são plantas que servem para atrair borboletas e abelhas como é o caso da budleia, das dálias ou dos cosmos, outras escolhi-as pelo seu perfume e beleza como a brugmansia.
Espero mais uma vez que esta agenda/livro seja uma ferramenta útil e prática convidando-vos a uma comunhão mais profunda com o verde que nos rodeia.




domingo, 3 de agosto de 2014

Viajando dentro e fora de mim, entre veleiros e jardins.


A vida desliza veloz, o tempo elastifica-se e desde a última vez que escrevi aconteceram tantas coisas dentro e fora de mim, em volta do meu jardim ao redor das viagens que fiz e vou fazendo entre a Madeira e  os Açores que adoro, Inglaterra que me acolhe sempre com os jardins botânicos cheios de presentes e surpresas como se fossem só para mim, e a Arrábida que vou descobrindo pelas mãos e coração de quem  conhece melhor do que eu aquela mágica serra do sol de onde aliás se pode vislumbrar Sintra a "minha" serra da lua.

Em junho voltei ao Faial para uma paresentação dos meus livros infantis e para mais alguns workshops no jardim botânico https://www.google.pt/search?q=jardim+botânico+do+Faial.

Durante o dia passeava-me pela marina e não fiz mais nada durante toda a semana do que alimentar-se de histórias de velejadores que iam chegando das suas viagens transatlânticas. Como numa espécie de transe andava flutuando entre passado e presente, revivendo intensamente a minha experiência como velejadora nos anos 80 ou seja já lá vão 30 anos.





Regressei ainda meio atordoada por tantos relatos e tantos encontros com verdadeiros viajantes/aventureiros e muitas fotos por editar. Mudar de vida????quem sabe??? e as plantas????no mar não há jardins como me disse algúém no Fb, claro que há jardins no mar e lindos que eles são e não precisam de ser regados.

Assim que cheguei, tive apenas tempo de trocar de malas e 3 dias depois já estava no avião para Inglaterra, ainda com toda a semana faialense por digerir. Em Inglatera foi a bela surpresa de Kew gardens https://www.google.pt/search?q=kew+gardens ter escolhido as Healing plants como tema do ano, uau!!!!deslumbramento, aprendizagem, milhares de fotos e de apontamentos.






Physic gardens https://www.google.pt/search?q=physic+gardens sempre a inovar com novas formas de nos ensinar mais sobre o fantástico mundo das plantas medicinais.




Depois foi o Herbfest  https://www.facebook.com/herbfestuk e os fantásticos palestrantes e o reencontro com o meu primeiro professor de herbal medicina o Christopher Hedley, já lá vão mais de 20 anos ou seja logo a seguir á minha aventura marítima que durou 2 anos e meio.



Agora de volta a casa com alguns passeios na fantástica serra da Arrábida, entre barcos e grutas a vida corre veloz e o tempo que sobra vai para as afinações da agenda 2015 "Hortas e jardins medicinais" que está nas bancas não tarda nada.




O meu jardim, entretanto ficou quase totalmente em auto-gestão, surpreendendo-me este ano, particularmente o Anho-casto com uma enorme quantidade de flores e por consequeência de abelhas também.