Enquanto me sento em frente a este ecrã com a intenção de partilhar convosco aquilo que me entusiasma e mantém acesa a chama nos meus olhos; os pássaros cantam lá fora, fazendo ninhos na figueira e no sabugueiro, numa tagarelice pegada uns com os outros, admiro quem reconhece cada canto destas aves que tanto nos alegram a vida.
Eu não reconheço, só oiço deliciada com as subtilizas da comunicação.
O céu cinzento de maio obriga-me a vestir mais um casaco, neva lá para os lados da Serra da Estrela, não de Sintra, por enquanto.
Amanhã rumo a norte, Fornos de Algodres, já entre paisagens serranas, águas termais, passeios etnobotânicos e muitas urtigas dioicas, urens, membranáceas, etc.Irei ser entronizada confreira das urtigas, Vestir a capa da confraria que mais admiro será com certeza uma honra e um voto de responsabilidade que prometo levar muito a peito. Aliás já levo mesmo sem capa.
Estas plantas que tanto venero, estão sempre presentes nas minhas comunicações mais ou menos públicas, escritas ou faladas, para adultos ou crianças.Elas surgem, impõem-se e revelam-se sempre, muitas vezes sem sequer estarem no programa. Eu acolho-as com o devido carinho e respeito e partilho-as com quem delas pouco sabe. Surpresa, desconfiança, medo, as reações vão variando mas a semente fica lançada e a vontade de as conhecer melhor germinará com certeza nas mentes mais abertas.
Estou encantada com o seu blog...parabéns!!
ResponderEliminar"Coma o que cultiva"
Olá Fernanda gostava muito de desenvolver o meu conhecimento sobre as plantas.Ainda dá cursos?Já estive consigo naqueles célebres domingos passados na sua casa.Gostava muito de saber onde me dirigir para aprender sobre identificação das plantas.Beijão
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