Durante a festa dos pastores que se celebrava em Abril e
comemorava a fundação de Roma, era hábito queimar-se alecrim para perfumar os
fontanários, bosques e rebanhos sagrados.
Na Europa, era símbolo de devoção eterna e é usado ainda
hoje na lapela do noivo e na grinalda da noiva.
Os médicos árabes utilizavam-no para ajudar os seus
pacientes a recuperar a fala perdida na consequência de ataques cardíacos.
O nome da famosa água-da-Hungria, cujo principal ingrediente
é o alecrim, deve-se ao facto da rainha Isabel da Hungria, septuagenária e
muito doente, ter recuperado a saúde e rejuvenescido graças a uma mistura que
ela própria preparava, juntando alecrim, alfazema e poejo.
Em muitos cortejos fúnebres é ainda comum os acompanhantes
levarem ramos de alecrim que colocam na mão do defunto ou lançam por cima da
sepultura.
Os estudantes gregos entrelaçavam rebentos de alecrim antes
dos exames para reforçar as suas capacidades mentais. Tanto na Grécia como em
Roma era utilizado em casamentos e funerais para coroar os convidados de honra
das festas com grinaldas.
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