As rosas foram desde a Antiguidade cultivadas pela sua
beleza e fragrância, mas também pelo seu grande valor medicinal.
Espécies asiáticas, são ainda hoje muito utilizadas na
Medicina tradicional Chinesa e outras variedades eram utilizadas pelos Gregos,
Romanos e Persas.
O poeta grego Anacreon, refere nos seus poemas no ano 77
a.C. o valor terapêutico das rosas.
Na Roma antiga as festas em honra de Dionísio (Baco) eram
chamadas Rosálias.
Ainda em Roma,
acreditava-se que ao colocar rosas nos túmulos dos mortos, isso apaziguaria os seus espíritos e os ricos mantinham jardins de rosas para assim terem sempre rosas para os seus mortos.
acreditava-se que ao colocar rosas nos túmulos dos mortos, isso apaziguaria os seus espíritos e os ricos mantinham jardins de rosas para assim terem sempre rosas para os seus mortos.
Ainda hoje as rosas são um símbolo de amor mas também de
luto, sendo a flor mais utilizada nos cemitérios Europeus.
Cleópatra incluía as rosas como ingrediente básico nos seus
tratamentos de beleza.
A água de rosas foi inventada no século I a.C. pelo médico
Persa Ibn Sina e prescrita para inflamações oculares e também para refrescar o
espírito e fortalecer o coração, aliás ainda hoje no Médio Oriente se fabricam
muitos doces com pétalas e água-de-rosas.
O óleo de rosas conhecido por attar ou otto era
utilizado para tratar vários problemas de pele e as sementes usadas tradicionalmente
como diurético e para aliviar infecções urinárias.
Nos anos 1800 na Grã-Bretanha as pétalas de rosas eram
usadas como adstringente em preparados farmacêuticos e também para melhorar o
sabor de alguns medicamentos.
Durante a segunda guerra mundial quando houve escassez de
citrinos, recorreu-se aos frutos da roseira-brava como fonte de Vitamina C para
prevenir os grandes surtos de escorbuto.
Na fitoterapia actual os frutos e a flor da da rosa-canina
são utilizados em vários preparados para tratar gripes e infecções das vias
respiratórias, problemas gastrointestinais, fortalece o sistema imunitário.
O botânico e médico Romano Plínio-o-velho enumerou 30
patologias que poderiam ser tratadas com remédios feitos a partir de rosas.
Mais tarde na Idade Média as rosas e os botões de rosa
continuam a sua popularidade e as pétalas de rosas eram utilizadas para tratar
diarreias, tosse, tensão nervosa, depressão, dores nas articulações, entre
outras coisas, muito associado também nessa época a superstições e bruxaria,
usava-se nos amuletos para atrair amor.
Estudos recentes revelaram que extracto de rosa-canina em pó
reduzia as dores e aumentava o bem-estar em pacientes que sofrem de
osteo-arterite.
O óleo de rosas é ainda muito apreciado em vários produtos
cosméticos como excelente anti-oxidante e anti-rugas.
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