sexta-feira, 20 de fevereiro de 2015

PLANTA DA SEMANA UMBIGOS-DE-VÉNUS QUE SERÁ PROVÁVELMENTE A PLANTA QUE MAIS ENCONTRAREMOS NO PASSEIO DE DOMINGO EM SINTRA. ORA DESCUBRA ALGUMAS DAS SUAS UTLIZAÇÕES


E porque os nossos jardins comestíveis não precisam necessariamente de ser cultivados.

Ele pode nascer espontaneamente nas paredes , nos troncos velhos, nos musgos ou nos recantos esquecidos.
As plantas silvestres ou as tão amaldiçoadas ervas daninhas, não merecem tal designação pois a partir do momento em que reconhecermos as suas utilizações, deixarão de o ser e passaremos a ter ao nosso dispor um excelente recurso, que e em tempos de crise, será sempre bem-vindo.

Como devem imaginar,  o meu jardim é composto por muitas plantas silvestres e algumas espécies cultivadas. Muitos recursos, pouco trabalho e uma beleza bastante selvagem onde a biodiversidade é rainha.



Os umbigos-de-Vénus também conhecidos por conchelos, sombreirinho-dos-telhados, bacelos, orelha-de-monge, caucxilhos, etc. Em francês é também conhecida por nombril-de-Vénus ou ombelic- des –rochers. Em inglês chamam-lhe pennywort.
O seu nome deve-se ao aspeto das suas folhas muito redondas e com uma pequena depressão no centro à semelhança de um umbigo.



Cresce um pouco por toda a Europa setentrional, Grã-Bretanha, Irlanda, Bulgária e Norte de África.
Prefere solos ácidos, e siliciosos, paredes com musgo, fendas, bosques, cascas de árvores e telhados.
Existem em Portugal duas espécies de conchelos Umbelicos rupestris e U. heylandianus (Salisbury) Dandy.
É uma planta perene, suculenta, de folhas basais, carnudas na base e extensamente pecioladas, o caule é ereto e guarnecido em quase toda a sua extensão por flores e botões pendentes formando longos cachos branco-amarelados ou avermelhados.
Mede entre 15 a 50cm e floresce normalmente a partir de abril
Pertence à família das Crassuláceas.



Contém sais minerais sobretudo cálcio, potássio, silício e ferro, vitamina C e taninos.

São mais comuns as suas utilizações externas do que internas, sendo usada para tratar calosidades, feridas, ulceras cutâneas e picadas de inseto, dores de ouvidos. Aplica-se diretamente a planta esmagada em compressas ou o seu suco.

Uma das utilizações populares é aquecida em azeite para aliviar dores reumáticas e amaciar a pele.

Internamente consome-se em saladas, sandes, omeletas e batidos, apresentando um sabor fresco e agradável.

6 comentários:

  1. Também tenho lá no quintal e nem sabia que tinha essas propriedades!

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  2. A natureza é esplêndida e a cura está no nosso quintal
    !

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  3. Conheço tão bem essa planta, pois fui criada na província onde há tantas, mas desconhecia todas as suas utilidades. Que maravilha!!

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  4. excelente essa matéria sobre plantas

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