quinta-feira, 3 de setembro de 2015

PLANTAS MEDICINAIS EM SINTRA COM FERNANDA BOTELHO

Aqui fica o cartaz dos próximos passeios de reconhecimento de plantas medicinais em SINTRA




O que mais impressiona neste património vegetal são as sequoias e os freixos de grande porte.
Ambas de interesse medicinal, o freixo é anti-inflamatório e excelente para tratar dores reumáticas e gota já que é um bom desintoxicante do organismo e muito diurético. Podem usar-se as folhas, sementes e casca.
Demoram cerca de 100 anos a atingir a maturidade e podem durar mais de 300. Gosta de zonas húmidas e frias.
As sequoias são muito resilientes pois já existiam antes de qualquer idade do gelo cobrindo mesmo grande parte da terra há cerca de 20 milhões de anos. Nos últimos 200 anos 96% das sequoias foram destruídas pelo homem na Costa do Pacifico de onde são originárias.
Os índios Cherokees usavam as suas folhas para fins medicinais, como desinfetante de feridas, tratar dores de ouvidos e a seiva com o tónico e estimulante do organismo.
Tílias para relaxar, sabugueiro  para a tosse, roseira-brava com os seus frutos muito ricos em vitamina C.
 Encontramos por aqui muitas outras plantas herbáceas, discretas mas de grande interesse medicinal.
Parietária para tratar hemorroidas e infeções urinárias, algumas pessoas são alérgicas.
Buxo  e murta cujas folhas se confundem mas se podem distinguir pelo cheiro, pelas flores e pelas bagas usadas no fabrico de licores.
Milefólio muito resistente ao pisoteio e muito medicinal para aliviar a febre e desinfetar feridas.
Acanto cujas folhas inspiraram os desenhos das colunas dóricas, usam-se para tratar problemas da pele e plantavam-se muito nos mosteiros.

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