O que mais impressiona neste património vegetal são as
sequoias e os freixos de grande porte.
Ambas de interesse medicinal, o freixo é anti-inflamatório e excelente para tratar dores
reumáticas e gota já que é um bom desintoxicante do organismo e muito
diurético. Podem usar-se as folhas, sementes e casca.
Demoram cerca de 100 anos a atingir a maturidade e podem
durar mais de 300. Gosta de zonas húmidas e frias.
As sequoias são
muito resilientes pois já existiam antes de qualquer idade do gelo cobrindo
mesmo grande parte da terra há cerca de 20 milhões de anos. Nos últimos 200
anos 96% das sequoias foram destruídas pelo homem na Costa do Pacifico de onde
são originárias.
Os índios Cherokees usavam as suas folhas para fins
medicinais, como desinfetante de feridas, tratar dores de ouvidos e a seiva com
o tónico e estimulante do organismo.
Tílias para
relaxar, sabugueiro para a tosse, roseira-brava com os seus frutos muito ricos em vitamina C.
Encontramos por aqui
muitas outras plantas herbáceas, discretas mas de grande interesse medicinal.
Parietária para
tratar hemorroidas e infeções urinárias, algumas pessoas são alérgicas.
Buxo e murta cujas folhas se confundem mas se
podem distinguir pelo cheiro, pelas flores e pelas bagas usadas no fabrico de
licores.
Milefólio muito
resistente ao pisoteio e muito medicinal para aliviar a febre e desinfetar
feridas.
Acanto cujas
folhas inspiraram os desenhos das colunas dóricas, usam-se para tratar
problemas da pele e plantavam-se muito nos mosteiros.
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