Malva sylvestris - por Fernanda Botelho
Plantas Medicinais, Aromáticas, Condimentares, Jardinagem, Ateliers, Cursos, Workshops, Passeios, Agricultura Biológica, Permacultura, Ecologia, Jardins nas Escolas, Jardins Botânicos, Livros, Sites...
segunda-feira, 30 de abril de 2018
sábado, 28 de abril de 2018
Alerta para a importância e urgência em proteger as abelhas contra alguns produtos químicos, e os outros, fazem bem? Claro que não.
Mais um estudo científico (coo se fosse necessário). Um grito de alerta contra os quimicos que matam abelhas. Em que produtos se encontram esses químicos?? com certeza que no glifosato também há-de haver, se não forem estes serão outras igualmente incapacitantes para a vida das abelhas, joaninhas, borboletas, pessoas.
Estas são algumas das flores favoritas das abelhas aqui no meu quintal.
Estas são algumas das flores favoritas das abelhas aqui no meu quintal.
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Equinacea pupurea |
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flor de maracujá passiflora sp |
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Calendula oficinallis |
Lúcia-lima ou Lippia citriodora |
melilotus oficinallis |
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Cosmos |
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Anho-casto ou Vitex agnus-castus |
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Urze Erica sp |
Herbícida num terreno com ervas "daninhas comestíveis" |
quinta-feira, 26 de abril de 2018
Salvia africana-lutea ou salva-castanha
A planta mais bonita e de néctar mais doce que tenho no meu jardim. Linda e ideal para rock gardens.
Salvia africana-lutea
Salvia africana-lutea
quarta-feira, 25 de abril de 2018
NASCI PARA TE NOMEAR LIBERDADE
LIBERDADE
Nos meus cadernos de escola
Na minha carteira e nas árvores
Nos areais e na neve
Escrevo o teu nome
Em todas as páginas lidas
Em todas as páginas brancas
Pedra sangue papel cinza
Escrevo o teu nome
Sobre as imagens douradas
Nos estandartes guerreiros
Tal como na coroa dos reis
Escrevo o teu nome
Nas selvas e no deserto
Nos ninhos e nas giestas
No eco da minha infância
Escrevo o teu nome
Nas maravilhas das noites
No pão branco dos dias
Nas estações enlaçadas
Escrevo o teu nome
Nos meus farrapos de azul
No pântano sol alterado
No lago luar vivente
Escrevo o teu nome
Nos campos do horizonte
Sobre umas asas de pássaro
Sobre o moinho das sombras
Escrevo o teu nome
Em cada sopro de aurora
Na água do mar e nos barcos
Na serrania demente
Escrevo o teu nome
Na clara espuma das nuvens
Nos suores da tempestade
Na chuva insípida e espessa
Escrevo o teu nome
Nas formas resplandecentes
Nos sinos de muitas cores
Sobre a verdade da física
Escrevo o teu nome
Nas veredas bem despertas
Nos caminhos descerrados
Nas praças que se extravasam
Escrevo o teu nome
Na lâmpada que se acende
Na lâmpada que se apaga
Nas minhas casas unidas
Escrevo o teu nome
No fruto partido em dois
do meu espelho e do meu quarto
Na cama concha vazia
Escrevo o teu nome
No meu cão guloso e meigo
Nas suas orelhas erguidas
Na sua pata sem jeito
Escrevo o teu nome
Na soleira desta porta
Nos objectos familiares
Na língua de puro fogo
Escrevo o teu nome
Em toda a carne que tive
Na fronte dos meus amigos
Em cada mão que se estende
Escrevo o teu nome
Na vidraça das surpresas
Nos lábios que estão atentos
Muito acima do silêncio
Escrevo o teu nome
Nos meus refúgios desfeitos
Nos meus faróis aluídos
Nas paredes do meu tédio
Escrevo o teu nome
Na ausência sem desejo
Na solidão despojada
Na escadaria da morte
Escrevo o teu nome
Sobre a saúde refeita
Sobre o perigo dissipado
Sobre a esperança esquecida
Escrevo o teu nome
E pelo poder da palavra
Recomeço a minha vida
Nasci para te conhecer
Nasci para te nomear
Liberdade
Paul Éluard (França, 1895-1952)
quinta-feira, 19 de abril de 2018
quinta-feira, 12 de abril de 2018
Passeios entre bosques e pradarias. Estão repletos de Leguminosas os campos da minha aldeia e arredores. Passeio de reconhecimento de plantas em Sintra, na Peninha
http://greentrekker.pt/agenda/ervas-e-flores-de-primavera-com-fernanda-botelho/
A chuva vai dar tréguas os campos estão a transbordar de meliloto
A chuva vai dar tréguas os campos estão a transbordar de meliloto
Mileloto (Millelotus
officinalis) Fabácea ou Leguminosa
Tal como todas as Leguminosas o mileloto é um excelente
fixador de azoto no solo e muito atraente para as abelhas. O seu nome deriva do
grego mêli (mel).
É uma planta espontânea, muito comum da nossa flora, gosta
de solos calcários e arenosos.
É anti-espasmódica, anticoagulante, sedativa, anti-inflamatória,
sobretudo para tratar problemas da vista.
Em uso interno e externo, ajuda a tratar varizes e
hemorróidas e reduz o risco de flebites e tromboses.
Precauções: Não ingerir meliloto se estiver a tomar
anticoagulantes.
Se colhido em estado selvagem deve ser seco ou utilizado
imediatamente pois a planta estragada é tóxica.
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Luzerna ou alfafa |
Alfafa (Medicavo
sativa) Família das Leguminosas ou Fabáceas
História
A origem do seu nome vem do Árabe al-fac-facah.
A alfafa foi provavelmente cultivada pela primeira vez na
Ásia central, de onde terá alastrado para a China, há mais de 2000 anos atrás e
onde é conhecida por mu-su. Chegou à
Grécia no séc.V a.C, levada por Dário rei da Pérsia quando tentou conquistar
Atenas. Já era mencionada por Plínio-o-Velho como planta de grande interesse
medicinal. Da Grécia terá viajado para o resto da Europa e África.
Começou a cultivar-se mais intensivamente na Europa no
séc.XVII, muito apreciada pelos agricultores da época. Cerca de 1850 foi levada
pelos colonos para os Estados Unidos onde é ainda hoje uma das plantas mais
utilizadas nas grandes pradarias, devido ao seu alto teor em proteínas,
providencia um alimento muito rico para os animais, beneficiando ao mesmo tempo
os solos.
Como planta medicinal é também utilizada há mais de 1500
anos na medicina tradicional Chinesa para combater problemas digestivos e
urinários. Na medicina Ayurvédica as flores são utilizadas como digestivo e as
sementes para tratar arterite e retenção de líquidos. Os Índios da América do
norte utilizam as suas folhas em compressas para aliviar dores de ouvidos.
segunda-feira, 2 de abril de 2018
Plantas medicinais. Passeios botânicos. Celebração dos ciclos da Natureza. Sintra, Tomar e Mafra
http://greentrekker.pt/agenda/ervas-e-flores-de-primavera-com-fernanda-botelho/
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Partilhar e aprender histórias botânicas e plantas medicinais em Tomar e em família, escrever, inventar, fazer e provar |
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O 25 de abril botânico entre cravos e papoilas, trevos e sabugueiros, urtigas e oliveiras. |
Um festim de primavera em tons lilazes acompanhados de muito chilrear e uns tímidos raios de sol
É o tempo dos lírios no meu quintal.
É o tempo das glícinias desabrocharem em força e em notas perfumadas.
O vitex que também trará flores roxas e muitas abelhas mas que por ora lança folhinhas tímidas, opostas em hastes que pareciam secas e estéreis. Milagre.
Milagre também o da aveleira cujas folhas peludinhas já trazem algo do que seria uma avelã (sim porque em Sintra não há frio suficiente para chegar a ser fruto)
Os goivos rosa-choque.
A pervincas a atapetar o chão.
Os gerânios doidos de tanta flor e as abelhas felizes
As ervilhacas também roxas tombando elegantes na beira dos vasos.
As borragens salpicadas de gotas de chuva exibindo seus pelos em contraluz.
As pétalas delicadas das flores da ameixeira esvoaçando na brisa lembrando flocos de neve.
A romanzeira de folhagem cor de cobre cintilando na luz da tarde lembrando que as cores de outono também cabem na primavera.
O pequeno arbustinho de manuka também se entusiasmou com tanta cor e decidiu começar a florir...cor-de-rosa também.
A salvia officinalis encheu-se de lindas flores...roxas, pois claro.
Mas a rainha do jardim é a Salvia africana lembrando também que os castanhos de outono também cabem na primavera.. e oh, que doces o nectar das suas flores... e que fotogénicas que são.
Obrigada jardim por me distraíres das minhas "obrigações" e me deslumbrares a cada dia que passa.
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