Contém flavonóides, serotonina,passiflorina, maltol, glicócidos cianogénicos, ginocardina, alcalóides indóis “harman” e vitamina C nos frutos. Na Europa a mais utilizada para fins medicinais é a P.incarnata ou maracujá rosado, cujas folhas e flores frescas ou depois de secas são utilizadas como tranquilizante do sistema nervoso. Devido à sua ação antiespasmódica é útil em crises de Parkinson, de dores nevralgicas e de asma, pelas propriedades calmantes do sistema nervoso recomenda-se em ataques de pânico e de ansiedade. É um excelente analgésico, sendo, por isso, utilizado para aliviar dores de dentes e dores de cabeça de origem nervosa e dores menstruais. Reduz a ansiedade e a irritabilidade, sendo assim utilizada no tratamento de vários distúrbios nervosos como palpitações, hipertensão e cãibras. Em casos de insónia aconselha-se a passiflora para quem queira fazer a transição de sedativos sintéticos para um remédio natural. Pode tomar-se em forma de infusão, em tintura (alcolatura) ou em cápsulas muitas vezes combinada com valeriana ou com lúpulo.
Variedades
Existem cerca de 460 variedades de passiflora distribuídas pelas regiões tropicais e subtropicais das Américas e África. Apenas 50 a 60 destas variedades produzem frutos comestíveis, mas apenas cinco são utilizadas comercialmente, produzindo centenas de toneladas de frutos que se utilizam no fabrico de bebidas, gelados, doces e sobremesas ou simplesmente consumindo como fruto fresco muito rico em vitamina C. Estas são a p. edulis, originária do Brasil e Argentina, P. laurifolia,P. ligularis,P. molissima, P. quadriangularis. As sementes da variedade P. coriacea são utilizadas no fabrico de insecticida e as folhas da P. pulchella são utilizadas como diurético.
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